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História

O Município de Campo Alegre de Goiás nasceu de um pouso de boiadeiros, denominado CALAÇA e pertencia a cidade de Catalão em 1833. Em 1870, restauraram-se os direitos do povoado ao antigo Vai-Vém (atual Ipameri/GO). Em 29 de agosto de 1901, elevou-se distrito de Ipameri, e recebeu o nome de Campo Alegre. Em 1944, o CRGE (Conselho Regional de Geografia e Estatística), mudou o nome do distrito, denominando RUDÁ, que significa “Divindade do Amor”. Através da Lei Estadual nº 893, de 12 de novembro de 1953, emancipou-se o município de Campo Alegre de Goiás, ex Rudá, com território desmembrado do município de Ipameri.

Só em 28 de novembro de 1989, o nosso município obteve autonomia em relação à Comarca de Ipameri, sendo revogado o Decreto anterior de acordo com a Lei nº 11.029 de 28/11/89, publicado no Diário Oficial nº 1585 de 06/12/89. Hoje Campo Alegre de Goiás, um pequeno município, mas independente, autônomo, soberano de si, dentro dos limites de sua política nacional. Uma cidade que cresce junto com o seu povo, vivendo Transformações e Evoluções Sociais e Educacionais.

No município emancipado o ponto alto da economia era a criação de gado, de tropa, ovinos e de suínos. Nas fazendas e sítios havia a produção de leite, de creme, de manteiga, de queijo, de carne, de banha de porco e de lã, o cultivo da mandioca para confecção de farinha e goma, do milho para produzir o fubá e a farinha de milho, da cana de açúcar, a qual era moída através do engenho, de onde era retirada a garapa, usada na fabricação do açúcar mascavo, melado, cachaça e rapadura e do algodão o qual, as fiandeiras transformavam em fios e juntamente com a lã dos “carneiros”, resultavam em tecidos pelas tecelãs, tecidos estes, usados na confecção de vestimentas, redes, cobertas e tapetes.

No âmbito da agricultura, marcada pela bravura, pioneiros enfrentaram grandes dificuldades, como a falta de recursos e de assistência técnica para cultivo da terra, mas mesmo assim, diante de todas as adversidades iniciaram as primeiras lavouras no município, chamadas de lavouras de subsistência, no intuito de suprir as necessidades do homem do campo. As roças eram plantadas em pequenas partes do terreno, nas chamadas culturas apropriadas e apesar de pequenas, as safras eram sempre motivo de festa e de alegria, pois garantia a fartura na mesa.

Os agricultores produziam feijão, milho, arroz, algodão, café, mandioca, abóbora e hortaliças. No preparo do terreno até o plantio das “roças” eram utilizados:

  1. O arado de tração animal
  2. A capina da roça, realizada através da enxada e os mais abastados usavam a carpideira.
  3. O plantio com a mão;
  4. O controle de pragas ou doenças era feito através de costumes populares e de benzimento.
  5. A colheita se fazia com o cutelo e a foice;
  6. O transporte era por meio de carros de boi e carroças;
  7. O armazenamento: em tuias, paióis ou dentro das próprias casas;

Nas décadas de 60 e 70 começaram a aparecer alguns implementos agrícolas que facilitaram o trabalho desses agricultores: A carpideira, o arado de tração animal; A matraca.

O transporte que era por meio de carro de boi e carroças até no final da década de 60, viu surgir na região os pequenos caminhões que logo se transformaram na base do transporte e somente nos anos 70, que surgiu no município o primeiro trator, vindo do estado de São Paulo.

As plantações passaram a ser mais extensivas, provocando um crescimento nas áreas de plantio, favorecendo a expansão da agricultura.

Com o crescimento de forma intensiva da agricultura no Sul e Sudeste do Brasil, pequenos e médios agricultores saem em busca de novas áreas, com preços acessíveis e grandes extensões. Vindo muitos desses para o nosso município, trazendo o conhecimento de tecnologias mais avançadas começam a produzir arroz, feijão, soja, sorgo ,maracujá , algodão e milho no cerrado, transformando o cerrado improdutivo num celeiro de produção.

Com o passar dos anos, pessoas de outros estados e até outras nações começaram a chegar ao município: paulistas, gaúchos, paranaenses, mineiros, nordestinos, japoneses e outros.

Campo Alegre de Goiás é um município de um povo alegre e acolhedor, gente que gosta de uma boa resenha, de um jogo de truco, de uma boa partida de futebol, da dança da catira, da folia do Divino Espirito Santo, das Festas Religiosas, de um Bom Rodeio, de Cultuar a Fé. Um povo que tem vocação para o trabalho.

Nos dias atuais vivemos um tempo de progresso e conquistas e vale registrar que no ano de 2017, Campo Alegre de Goiás foi considerado o maior produtor de grãos do país, segundo IBGE; Produzindo 17 mil toneladas.

Por Tarcísio de Sá
Com informações do Site da Prefeitura Municipal de Campo Alegre.

Campo Alegre de Goiás

Fundação: 1953
Aniversário: 12 de novembro
Gentílico: campo-alegrense
População: 7.884 habitantes
Área: 2.462,567 km²